Cisterna Calçadão em fase de conclusão em Bandiaçu - Conc. do Coité. |
O
Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é uma das ações do Programa de Formação
e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido da Articulação no
Semiárido Brasileiro (ASA). O objetivo do programa é fomentar a
construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido
brasileiro e promover a soberania, segurança alimentar e nutricional e a
geração de emprego e renda das famílias agricultoras, através do acesso e
manejo sustentáveis da terra e da água para produção de alimentos.
Em
conceição do Coité, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Família
(SINTRAF) junto à Associação dos pequenos
Agricultores Familiares de Serrinha (APAEB Serrinha) está implantando,
no âmbito do P1+2, 90 tecnologias de convivência com o Semiárido, o que
beneficiará cerca de quinhentas pessoas de foram direta. Com isso, o programa contribui
significativamente com a permanência do homem e da mulher no campo.
As
construções já iniciaram, a exemplo, das cisternas calçadão que estão sendo
feitas na região do Distrito de Bandiaçú, com estrutura capaz de armazenar 52
mil litros de água, ainda serão construídas barragens
subterrâneas, barreiros trincheira e familiares e cisternas de enxurrada em
diversas comunidades de Conceição do Coité.
Cisterna de enxurrada praticamente pronta |
Além
destas 90 estruturas hídricas que estão sendo instaladas pelo P1+2 o SINTRAF,
também, está construindo mais 158 estruturas semelhantes através do Projeto
Mais Água em parceria com o Movimento de Organização Comunitária (MOC),
Articulação do Semiarido (ASA/Ba) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e
Combate á Pobreza da Bahia, contemplando assim um total de 248 famílias no
município. “Com estas ações pretendemos contribuir com os agricultores familiares
que tanto sofrem no período de estiagem tendo que, muitas das vezes, se
desfazerem de seus pequenos criatórios. Com isso, estas estruturas hídricas
irão garantir um lugar para o armazenamento da água das chuvas o que vai
favorecer para diminuir o sofrimento destes agricultores”, explica Maria Rute,
presidente do SINTRAF.
AscomSintraf:
Gilcimar Pereira
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