quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Projetos de convivência com o semiárido garantem soberania a agricultores coiteense.

Cisterna Calçadão em fase de conclusão em Bandiaçu - Conc. do Coité.

O Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA).  O objetivo do programa é fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e promover a soberania, segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda das famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da água para produção de alimentos.
Em conceição do Coité, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Família (SINTRAF) junto à Associação dos pequenos Agricultores Familiares de Serrinha (APAEB Serrinha) está implantando, no âmbito do P1+2, 90 tecnologias de convivência com o Semiárido, o que beneficiará cerca de quinhentas pessoas de foram direta. Com isso, o programa contribui significativamente com a permanência do homem e da mulher no campo.
As construções já iniciaram, a exemplo, das cisternas calçadão que estão sendo feitas na região do Distrito de Bandiaçú, com estrutura capaz de armazenar 52 mil litros de água, ainda serão construídas barragens subterrâneas, barreiros trincheira e familiares e cisternas de enxurrada em diversas comunidades de Conceição do Coité.
Cisterna de enxurrada praticamente pronta
Além destas 90 estruturas hídricas que estão sendo instaladas pelo P1+2 o SINTRAF, também, está construindo mais 158 estruturas semelhantes através do Projeto Mais Água em parceria com o Movimento de Organização Comunitária (MOC), Articulação do Semiarido (ASA/Ba) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate á Pobreza da Bahia, contemplando assim um total de 248 famílias no município. “Com estas ações pretendemos contribuir com os agricultores familiares que tanto sofrem no período de estiagem tendo que, muitas das vezes, se desfazerem de seus pequenos criatórios. Com isso, estas estruturas hídricas irão garantir um lugar para o armazenamento da água das chuvas o que vai favorecer para diminuir o sofrimento destes agricultores”, explica Maria Rute, presidente do SINTRAF.

AscomSintraf: Gilcimar Pereira


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