segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Agricultores coiteenses cadastrados no Garantia Safra 2011/2012 já podem sacar seus benefícios

Após uma negociação entre movimentos organizados do Território do Sisal, tendo a frente FATRES e o sindicato de Coité com o governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (SEAGRI), Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), ocorrido no último dia 19 de novembro em Salvador, os 2.461 agricultores coiteenses cadastrados no Garantia Safra (GS) 2011/2012 já podem sacar seus benefícios nas agências bancárias a partir de hoje, segunda-feira, 10. Cada beneficiário receberá do R$ 680,00, dividido em 4 parcelas, além de duas parcelas extras de R$ 140,00 do Bolsa Estiagem, totalizando assim R$ 960,00 por agricultor.

Vale ressaltar que esta negociação só foi necessária devido ao não pagamento da contrapartida de apenas 3% do município de Conceição do Coité.

Urbano Carvalho, presidente do sindicato lamentou a atitude da prefeitura e destacou que a entrada dos recursos no município, vai ajudar agricultores e o comércio local a superar parte das dificuldades vividas por causa da seca. “Nós, FATRES e SINTRAF, nos mobilizamos para não deixar o município de fora, porque temos compromisso com o agricultor. Essa é uma ação do movimento sindical, que mais uma vez fez o papel que cabia a prefeitura”, desabafa Urbano.

O Garantia Safra: é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) que busca atender a um grupo específico de agricultores familiares da região semi-árida do Brasil cuja renda chega até 1,5 salários mínimos/mês. Um dos pontos positivos do Garantia Safra é a promoção da solidariedade na construção conjunta de um seguro, envolvendo os três entes federativos (municipais, estaduais e a união) no atendimento aos agricultores, garantindo condições mínimas de sobrevivência em casos de perda de produção comprovada na forma do regulamento, pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da produção de feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão, após verificada a regularidade quanto ao recolhimento das contribuições individuais dos agricultores familiares, dos municípios e dos Estados.

ASCOM SINTRAF-Gilcimar Pereira