terça-feira, 31 de julho de 2012

Capacitação em gerenciamento da água é realizado no SINTRAF de Coité


Muita animação e aprendizado marcaram o curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos – GRH, realizado entre os dias 30 e 31, nesta segunda e terça-feira, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Conceição do Coité - SINTRAF.  Trinta e quatro famílias beneficiárias do Programa 1 Milhão de Cisternas – P1MC, desenvolvido pela Articulação do Semiarido em parceria com o Movimento de Organização Comunitária - MOC, participaram ativamente das discussões realizadas durante a capacitação.
Em clima de muita alegria, descontração e concentração os agricultores, orientado pela monitora do MOC Josefa Maria Oliveira, abordaram questões relacionadas aos cuidados com a água e as cisternas, doenças causadas pelo consumo de água não tratada, convivência com o semiárido, acesso aos direitos, além de refletirem sobre a indústria da seca no território do sisal.
 “O aprendizado adquirido aqui é muito bom, aprendi como cuidar das cisternas, a tratar bem a água pra gente ter mais saúde, porque isto vai ajudar a prevenir muitas doenças como problemas de vermes. Eu não tive esta oportunidade quando era criança mais fico feliz porque agora sei que meus filhos não vão ter os mesmo problemas que eu tive”, avalia Vanuza Oliveira Souza, agricultora familiar da comunidade de Maracujá.
Participaram da atividade os agricultores que serão contemplados com as cisternas na segunda etapa do programa. Paralelo a este encontro, outro curso de GRH foi realizado no Distrito de Salgadália para mais trinta e cinco famílias das comunidades de Ipiranga, Serra Vermelha e Samambaia, que estarão sendo beneficiadas na terceira etapa.
Segundo a Secretária de Políticas Agrícola e Agrária do SINTRAF e representante da Comissão de Acompanhamento do P1MC, a previsão é que ainda na primeira quinzena de agosto seja iniciada a construção das primeiras cisternas com capacidade para armazenar dezesseis mil litros de água cada.
ASCOM SINTRAF – COITÉ


sábado, 28 de julho de 2012

SINTRAF de Coité continua com ações para enfrentar os efeitos da seca

Além das 139 cisternas que serão construídos através do Programa 1 Milhão de Cisternas em diversas localidades do município, agora o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiares de Conceição do Coité – SINTRAF, em parceria com a Fundação de Apoio aos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares do Território do Sisal (FATRES), consegue por meio da Companhia de Ação Regional – CAR, a liberação de mais 105 reservatórios para as comunidade de Baixa Nova, 30 cisternas e Patos com 75.
Outra boa notícia é que a conclusão da recuperação do açude do Assentamento de Nova Palmares também foi liberada.
Para o presidente do SINTRAF, Urbano Carvalho, estas ações vão ajudar a diminuir o sofrimento dos agricultores, “essas medidas vão garantir a melhoria da qualidade de vida dos moradores destas localidades, pois, possibilitam, assim que as chuvas caírem, o acesso à água tanto para consumo quanto para produção”, afirma Urbano. 

ASCOM SINTRAF
Informações: ASCOM FATRES

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Famílias recebem capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos

Famílas recebem orientações dos técnicos do MOC

Durante dois dias, 25 e 26, foi realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Conceição do Coité (SINTRAF) o Curso de Gerenciamento Hídrico (GRH). A atividade faz parte do Programa 1 Milhão de Cisterna (P1MC), desenvolvido pela Articulação do Semiárido (ASA) em parceria com o Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o SINTRAF de Coité.
Durante os dois dias de curso trinta e cinco agricultores e agricultores famílias das comunidades de Cansanção, Balagão, Açude de Aroeira, Lagoa Ferrada, Alto, Vazante e Pedra Grande debateram sobre a importância da água e os cuidados que devem ser adotados para manutenção dos reservatórios. Os beneficiários tiveram ainda a oportunidade de conhecer como funciona o P1MC, seus objetivos e parceiros.
Nesta primeira etapa, de um total de quatro, serão construídas trinta e cinco cisternas. Ao todo cento e trinta e nove famílias serão beneficiadas pelo programa em Coité
Na próxima segunda e terça-feira, 30 e 31, mais setenta famílias estarão participando dos cursos de GRH, um na sede do SINTRAF referente aos contemplados na segunda etapa e o outro da base sindical do Distrito de Salgadália, este para os beneficiários da terceira etapa. O inicio das atividades está previsto para as 9:00 horas da manhã.
ASCOM SINTRAF



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mais 139 cisternas serão construídas em Coité via SINTRAF


Técnico do MOC marcando o local da cistena
Desde o início do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), desenvolvido pela Articulação do Semiarido (ASA) e do Programa Água Para Todos do governo do estado o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Conceição do Coité (SINTRAF) já levou mais de duas mil cisternas para os agricultores familiares e trabalhadores rurais dos quatro cantos do município beneficiando direta ou indiretamente cerca de 8 mil pessoas. Segundo levantamento da Comissão Regional de acompanhamento do P1MC o município de Coité tem hoje uma demanda de mais de mil cisternas a serem construídas.
Para amenizar esta situação o sindicato juntamente com o Movimento de Organização Comunitária (MOC) e a Articulação do Semiarido (ASA) irão beneficiar mais cento e trinta e nove famílias com cisternas de consumo tendo capacidade de vinte e seis mil litros de água cada.
Durante toda esta semana equipe formada por técnico do MOC e diretores do sindicato realizaram visitas às famílias que irão ser contempladas com o programa para o cadastramento e marcação do local dos reservatórios. O próximo passo agora é a realização do curso de gerenciamento hídrico que está previsto para o fim deste mês.
Para secretária de Políticas Agrícola e Agrária do SINTRAF, Hilda Mercês este será mais um passo para a garantia da qualidade de vida do homem e da mulher o campo. “Nós do sindicato sempre estamos desenvolvendo projetos que venham contribuir de fato com os agricultores familiares, e este não será diferente, mais cento e trinta e nove famílias vão receber água de qualidade para suas necessidades do dia-a-dia”, ressalta Mercês.
Equipe realizando cadastramento de D. Jucilene Araujo
A expectativa para a construção dos reservatórios, por parte das famílias, é muito grande. Famílias como a de Jucilene Araujo de Azevedo, 30 anos, moradora da comunidade de Pedra Branca – região de Domingos, que tem que percorrer uma distancia de mais de um quilômetro para pegar água na casa de visinhos. “Agora estou muito feliz só de ver vocês do sindicato aqui marcando minha cisterna, acretido que agora a minha vai sair e agora com a cisterna com fé em Deus tudo vai melhorar, vai facilitar muito pra família”, conta Jucilene.
Para ter direito à cisterna as pessoas precisam ser cadastradas no Cadastro Único do governo federal, ter renda até meio salário mínimo por membro da família, resida na área rural e não tenham acesso ao sistema público de abastecimento de água. Além desses critérios, serão prioritárias: Mulheres chefes de família, Famílias com crianças de 0 a 6 anos, crianças e adolescentes frequentando a escola, adultos com idade igual ou superior a 65 anos e portadores de necessidades especiais.
Ascom SINTRAF








Territórios do Sisal e Bacia do Jacuípe realizam plenária Inter-territorial sobre empreendimentos solidários

Levando em consideração que 2012 foi considerado pela Organização das Nações Unidas – ONU o ano internacional do cooperativismo, cerca de cem pessoas de diversas organizações de empreendimentos solidários e poder público dos Territórios do Sisal e Bacia do Jacuípe participaram nesta quinta-feira, 12, da Plenária Inter-territorial de economia solidária. A atividade aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Conceição do Coité e contou com a participação de dezenove municípios dos dois territórios que debateram temas voltados para o desenvolvimento territorial, finanças solidárias, acesso ao crédito, relações sociais de gênero e mercado.
O objetivo do encontro foi para discutir e aprofundar as políticas da economia solidária, sua importância econômica e social na região bem como eleger os delegados que irão participar da plenária estadual marcada para o mês de outubro, com data a confirmar. Ao todo foram eleitos 15 delegados, sendo 9 dos empreendimentos solidários, 2 do poder público e 3 de assessoria.
“Este é um momento importante para o território, pois visa o desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e renda fortalecendo e mostrando que a economia solidária existe, não só esta economia capitalista”, avalia Gisleide Carneiro, coordenadora do Subprograma de Agroindústria e Comercialização do MOC.
Apresentação dos resultados dos trabalhos de grupo
Para a Maria Luzia do Carmo, presidenta da Cooperativa dos Agricultores Familiares e Grupos de Empreendimentos Solidários de Coité – COOAFES e uma das delegadas eleita, o evento superou as expectativas pelo fato da participação efetiva de trinta e sete empreendimentos solidários como também por ter conseguido alcançar o que estava proposto.
A plenária foi organizada por um grupo de entidades formado pelo Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira e da Bacia do Jacuípe (Codes), Movimento de Organização Comunitária (MOC), Agência Regional de Comercialização do Sertão da Bahia (Arco-Sertão) e União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária - Ba (Unicafes).
Asom - SINTRAF/fotos MOC

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Quintais agroflorestais: projeto da EBDA para convivência com o semiárido


Diversos programas e projetos são desenvolvidos pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, para o desenvolvimento da agricultura familiar na Bahia. Para enfrentar o longo período de estiagem e consolidar políticas públicas estruturantes de convivência com o semiárido serão implantados quintais agroflorestais, com base agroecológica, em propriedades de agricultores. A prestação de serviços de assistência técnica e de educação continuada para os camponeses também é uma das metas a serem atingidas.

A ideia é transformar áreas de 1,6 mil metros quadrados, dentro das propriedades, em agroflorestas, com a plantação de pés de frutas resistentes ao clima do semiárido como o umbuzeiro, o cajueiro e o abacaxi. Além de introduzir plantas nativas no local, a exemplo da palma, e lavouras anuais como feijão, milho e macaxeira. “Não é algo novo,  é uma ciência também vinculada à tradição da agricultura realizada pelos camponeses ao longo dos séculos”, disse o diretor de Agricultura da EBDA, João Bosco.
Para cada quintal, também será disponibilizada duas caixas de meliponia para criação de abelhas nativas e reservatórios para a produção de biofertilizantes – um preparado composto por esterco fresco, pó de rocha e micro-organismos. Outra ação é a prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nas propriedades, por meio do acompanhamento semanal de funcionários da EBDA, e o incentivo para a criação de galinhas caipiras e outros animais de pequeno porte.
Na primeira etapa, ocorrerão capacitações de técnicos e agricultores, a partir de julho. Além da aquisição de insumos e equipamentos para iniciar os primeiros trabalhos de manejo do solo e plantio de mudas nos quintais das propriedades de agricultores inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf B) – que possuem renda bruta de até R$ 3 mil por ano.
O projeto tem duração de três anos e é financiado pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep). “Portanto, o público a ser atendido é composto por agricultores que estão em situação de maior fragilidade socioeconômica, para proporcionar também segurança alimentar na região do semiárido”, justificou Bosco. Serão priorizados assentados de reforma agrária, quilombolas, indígenas, extrativistas, agricultores familiares, com atenção especial para jovens e mulheres.
No primeiro ano, serão implantados 1,5 mil quintais agroflorestais; no ano seguinte, 2 mil, e, no último ano de vigência, 1,5 mil – totalizando 5 mil. Além de capacitações para que produtores rurais tornem-se aptos a conduzir os quintais produtivos, com práticas agroecológicas em suas propriedades.
Quintais
São áreas destinadas ao plantio de um conjunto de espécies de plantas, cultivos alimentares e criação de animais domésticos, geralmente, localizadas dentro da propriedade rural. Entre os resultados da implantação e manutenção de quintais estão a recuperação, conservação e aumento da fertilidade do solo e uma fonte alternativa de renda para o agricultor. “É um sistema de produção diversificado, que evita a monocultura e favorece o aumento da biodiversidade; proporciona a recuperação e a retenção de água nos solos”, explicou o diretor de Agricultura da EBDA.
Um melhor aproveitamento da água, como a reutilização da quantidade que é usada para lavar pratos e roupas, por exemplo, na irrigação de salvação de mudas, também faz parte dos direcionamentos da proposta da agroecologia, na qual os quintais produtivos estão inseridos. “A empresa tem a diretriz, desde o início da minha gestão, em priorizar a capacitação de técnicos e agricultores a partir da perspectiva agroecológica, como alternativa para a agricultura familiar, por ser uma ciência socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável”, afirmou o presidente da EBDA, Elionaldo de Faro Teles.
Desafios para a implantação do sistema
Um dos desafios para implantar os sistemas é despertar o interesse em agricultores e técnicos, além de desmistificar alguns preconceitos, a exemplo de que é impossível inseri-los em locais com escassez de água. “É possível desenvolver quintais agroflorestais em regiões semiáridas, por meio do manejo da vegetação existente, com a realização de podas e utilização das folhagens para cobrir o solo, assim evita-se a evaporação e o assoreamento do terreno”, afirmou o engenheiro agrônomo, Daniel Dourado.
O agrônomo ainda cita os trabalhos realizados pela ONG Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, no sertão de Pernambuco, como um exemplo consolidado da viabilidade dos sistemas agroecológicos para o desenvolvimento da agricultura familiar sustentável. “Um dos eixos estratégicos de atuação da organização é o fortalecimento dos processos de produção da agricultura familiar para a transição agroecológica, com resultados significativos”, disse.
Do ponto de vista ético, os quintais também causam o mínimo de impacto para o meio ambiente. Sob a ótica social, promovem a segurança alimentar das famílias. Portanto, introduzir estes conceitos no dia a dia de 100 técnicos extensionistas, que serão capacitados por meio do projeto, é outra meta. A intenção também é proporcionar a troca de saberes, populares e científicos, durante a introdução de técnicas de transição e sistemas agroflorestais, e assim validar metodologias participativas.
Fonte: EBDA

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mães e crianças debatem sobre direitos e deveres em Coité

Oficina com as crianças
Na manhã desta sexta-feira, 6, o Movimento de Organização Comunitária (MOC) em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Coité (SINTRAF) realizou oficinas sobre gênero e direitos das crianças e adolescente. A atividade foi realizada na sede do SINTRAF e contou com a presença de dezesseis crianças e cerca de vinte mulheres de várias comunidades da zona rural de Conceição do Coité.
Na oficina com as crianças, que teve entre outros objetivos estimular a autoestima, a criatividade e a expressão infanto-juvenil, a facilitadora da atividade, Cleonice Oliveira abordou questões como o acesso aos direitos das crianças e dos adolescentes com foco na realidade socioeconômica e cultural que estas estão inseridas.
Oficina com as mulheres
Já na oficina com as mães, ministrada pela coordenadora do Programa de Gênero do MOC Maria Vandalva, questões como autonomia e participação social foram debatidas. As oficinas fazem parte do projeto Parceiro Por Um Sertão Justo executado pelo MOC e financiado pela Organização Não Governamental ActionAid, uma ONG Inglesa que tem com missão por fim à pobreza, por meio de ações para promover melhorias nas condições de vida de crianças em  mais de quarenta países.

"A atividade foi muita positiva, pois, só de você ver crianças de sete, oito anos se expressando, falando de direitos já é um ganho muito grande, isso mostra pra gente o quanto as crianças são espertas e inteligentes", avaliou Cleonice Oliveira.

ASCOM - SINTRAF